quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Truth is, I'll treat you with the same amount of exciment and passion you treat me.

EUROPA, HERE I GO!

É engraçado como as coisas mudam de uma hora pra outra! Eu não sei se rio, se choro, se danço, se me desespero ou se me deixo levar. É muita emoção junta!
Semana passada eu estava afundada no meu mar de rejeição e desmotivação, semana que vem vou pra Europa. A vida é mesmo muito louca. Como é que faz pra dar conta?

domingo, 20 de julho de 2014

Chega uma hora que a gente fica procurando amor em qualquer lugar. 
No tropeção, na padaria, no bar, na cozinha, no olhar torto do cachorro, no beijo sem graça do moço.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Eu podia dizer que o meu interesse é só sexual.
Que você não passa de um meio para chegar ao prazer.
Podia mergulhar no seu corpo dia, tarde e noite e depois ir embora sem deixar rastros, sentimentos e apego.
Podia fingir que não é nada. Que não temos nada. Que não somos nada.
Podia não pensar em você, no seu corpo entrelaçado ao meu e no nosso futuro juntos.
Podia lhe tratar como qualquer um. Qualquer dois. Qualquer três.
Podia lhe chamar pelo nome, sem carinho, sem nuances, sem amor.
Podia ser o que você quer, um suporte, um quebra-galho.
E podia perdurar. Esperar você se decidir por mim. Perceber que sim, sou eu.
Mas acho que não tenho forças. Não sou tão resolvida assim, não tenho esse desapego todo.
Quero é saber tudo de você.
Mergulhar no seu corpo dia, tarde e noite e deixar meu cheiro, minha marca, meus beijos.
Falar pra todo mundo que sou sua e você é meu e que somos um nós.
Pensar, sonhar, lembrar e repetir: pensar, sonhar, lembrar de você.
Tratar-lhe como o meu amor, o único, preferido.
E perdurar. Viver de amor com você e transbordar de felicidade.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Praticando o desapego.

Essa semana foi realmente a semana do desapego. Na verdade, acho que esses últimos meses tem sido assim. Um treino constante e inevitável de não se apegar a ninguém. Não criar vínculos. Não se apaixonar. Não esperar nada.
O que pra mim é extremamente difícil. Eu sempre tive aquela cabeça quadrada, o pensamento de que quando a gente acha alguém legal pode sim pensar no futuro com a pessoa, escrever seu nome com o sobrenome dele no final, imaginar como ficaria a mistura nos filhos e contar cada detalhezinho pras amigas. Mas ultimamente só encontro caras de momento. Caras que não adianta nem eu pensar em receber uma mísera ligação no dia seguinte, ou na semana seguinte, ou em qualquer dia, porque simplesmente não vai acontecer.
Eu entendo que isso tudo em partes é culpa minha. Que muitas vezes sou eu quem passa a  vibe de que não quer nada sério. Mas essa semana eu tive vontade de ter algo sério. Tive vontade de ficar perto por mais tempo, de pensar na pessoa o tempo todo e até de perder o medo de me apaixonar. Mas essa vida continua me dando tapas na cara e me colocando em situações irônicas. Porque nada poderia ser mais irônico do que essa situação.
Eu gostaria de ser uma pessoa evoluída, de não me importar e continuar levando. Mas dessa vez eu tenho que proteger meu coração.
Hoje eu estou triste. Hoje eu queria poder te ligar e pedir pra você vir me buscar.
Mas não.


terça-feira, 13 de maio de 2014

Fade to black

Eu me sinto amortecida. Não, acho que essa não é a palavra mais correta. O certo seria derrotada. Derrotada e vivendo um turbilhão de emoções que no fim das contas se anulam e me fazem ficar na inércia. 
Parece que estou bloqueada, com vírus, quebrada. Daquele jeito que fica a TV quando o canal não está pegando direito e a imagem fica se repetindo em pedaços e subindo, subindo, subindo.
É assim que me sinto, repetindo em pedaços, chuviscando.
O passado insiste em correr atrás de mim ou sou eu que inconscientemente sigo correndo atrás do passado. E estou presa nessa bolha de lembranças. Lembranças de quando ainda existia um nós. Do quanto você me fazia feliz e também do quanto me fez triste. Lembranças de todos os steps que passaram no meu caminho esses meses e que me trataram como lixo. Me sinto descartada, rejeitada. 
Estou tentando bravamente não pensar nisso. Não entrar no facebook ou até mesmo não sair pra não ter que ver a cara de toda essa gente. Ler, passear. Tirar minha mente de toda essa tristeza. Mas aí a noite chega e meu subconsciente parece que quer me destruir. Toda noite vem um sonho estranho, melancólico e irritantemente real. Mais uma confirmação de que estou sozinha e que ninguém se importa. E eu acordo assim, deprimida. 
Quando o amor dos amigos e da família não é mais suficiente, quando o nosso amor pela gente parece que se esvaiu, quando os sonhos, desejos, vontades se tornam triviais, o que resta?
Quando é que eu vou ser o bastante?

"Life, it seems, will fade away
Drifting further every day
Getting lost within myself
Nothing matters, no one else

I have lost the will to live
Simply nothing more to give
There is nothing more for me
I need the end to set me free

Things not what they used to be
Missing one inside of me
Deathly lost, this can't be real
Cannot stand this hell I feel

Emptiness is filling me
To the point of agony
Growing darkness taking dawn
I was me, but now he's gone

No one but me can save myself, but it's too late
Now I can't think, think why I should even try


Yesterday seems as though it never existed
Death greets me warm, now I will just say goodbye"

sexta-feira, 21 de março de 2014

New beginning?

Ainda tenho alguma coisas para deixar virar só lembrança. Posso dizer que nesses últimos dias estou tentando e até conseguindo, desapegar de algumas coisas que não me fazem exatamente bem. 
O difícil é não ter recaídas. É mudar o looping do hábito e encontrar a satisfação, a recompensa, em outras coisas, outras pessoas. 
Eu não sei exatamente porque eu sou tão carente assim. E pior que isso, porque me falta tanto amor próprio. Essas últimas semanas, decidida a esquecer, a "virar a página", eu extravasei. Bebi demais, falei demais, saí demais, fiz coisas demais. Coisas que não precisava. Coisas que na hora me trazem satisfação mas depois me trazem um vazio e muitas até maior do que eu sentia antes. 
Depois de passar essa semana inteira colhendo os frutos  dos meus atos (intoxicação alimentar + garganta inflamada + ressaca moral), eu tive a oportunidade de ter uma tarde de sexta bem legal. Com uma pessoa legal, que aparentemente não quer só me comer e que me fez rir. Gargalhar. E rir um pouco mais. 
Não sei exatamente quais são meus sentimentos quanto a ele, se é que existem sentimentos, mas gostei de como ele me fez sentir hoje. E mais do que isso, gostei de quem eu fui com ele. Isto é, eu. 
Eu tenho me mascarado involuntariamente e mostrado um lado meu que não é o verdadeiro. É aquele lado que eu uso quando sei que a interação não é duradoura. Finjo ser uma pessoa "cool", desapegada de tudo, sem limites, sem restrições. Hoje não, hoje eu fui a Tiffany e não tem ninguém que eu queira ser a não ser eu mesma. 
Eu admito que ainda estou muito confusa com tudo o que está acontecendo e realmente não sei qual o próximo passo a dar. Mas talvez seja esse mesmo o ponto, ficar sem dar passo nenhum, esperar um pouquinho por um novo olá. 

terça-feira, 18 de março de 2014

Chega de saudade

Um dia eu não vou mais sentir sua falta.
Não vou mais estremecer quando vejo que você está online no facebook.
Não vou lembrar de você quando minha mãe fizer uma comida que você gosta aqui em casa. Nem mesmo quando ouvir uma música que possivelmente você gostaria. 
Um dia, eu não vou mais lembrar de você com esse carinho todo, com essa dor toda. 
Um dia você vai ser aquele cara que eu amei muito, mas que já faz parte do passado. 
Não vou mais lembrar do seu cheiro, do seu gosto,  do seu abraço, do seu beijo. Não vou nem lembrar da sua mão tocando o meu corpo ou do calor do seu corpo no meu. 
Não vou mais esperar uma ligação sua que nunca vem e muito menos querer ouvir o som da sua voz no telefone, ou no meu ouvido sussurrando "Tiffaaaa".
Não vou mais ter saudade da sua família, da sua cama e de todas as coisas que a gente fazia. Também não vou sentir vontade de ter você por perto. 
Um dia eu não vou mais sentir ciúmes e ficar de coração partido por saber que você está com alguém, pelo contrário, um dia eu vou conseguir ficar feliz por você ter alguém. 
Um dia eu realmente não vou mais sentir a sua falta. 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Marti.

Medo.
Acho que esse é o maior efeito que toda essa tragédia causou em mim.
Não sei exatamente o que a fez ligar para ele e convidá-lo para ir naquele apartamento. Talvez quisesse o conhecer melhor, talvez quisesse um pouco de carinho ou talvez quisesse apenas um prazer instantâneo.
O que eu sei é que poderia ser eu. Poderia ser uma amiga mais próxima, uma prima, uma irmã.
Quantas vezes por carência ou mesmo por vontade de conhecer gente eu sorri pra um estranho num bar, iniciei uma conversa. Quantas vezes beijei um estranho por querer carinho e até mesmo me coloquei em posições de vulnerabilidade só pra poder "aproveitar o momento", "viver".
O que me faz ter esse sentimento de medo, não é só saber que eu não tenho poder sobre quem eu vou conhecer ou me relacionar, se vai ser um psicopata, um louco, um assassino, mas sim saber que diariamente milhares de outras mulheres sofrem nas mãos dos seus maridos, namorados, irmãos, pais e até mesmo desconhecidos, que acham que tem poder sobre os corpos delas e podem fazer o que bem entendem.
Mais que isso, o que me faz ter medo é saber que a maioria desses homens saem impunes. Sofrem uma leve represália e continuam suas vidas ordinárias, enquanto isso, nós mulheres ficamos a mercê das lembranças ou desse medo transmitido pelo conhecimento das atrocidades que acontecem diariamente.
Hoje eu estava caminhando perto do meu bairro e a energia boa, a felicidade que eu sentia por caminhar a noite, eu não consegui sentir. Só o que vinha era apreensão, receio.
Eu demorei pra conquistar esse sentimento. Antigamente eu andava a noite olhando por cima dos ombros, amedrontada, justamente por pensar no que poderia me acontecer. Agora que eu tinha achado mais uma maneira de aproveitar a vida e as belezas que ela proporciona, acontece isso.
Talvez seja o universo me lembrando que eu sou frágil e que não deveria mesmo ser "tão" inconsequente assim. Mas prefiro acreditar que seja o universo me lembrando que sim, eu sou frágil e devo ter cuidado, mas que eu posso usar essa dor, esse medo e transformá-lo em luta, em força e se eu puder ajudar a evitar que apenas uma mulher sofra qualquer tipo de mal, só pelo simples fato de ser mulher, a dor e o medo que eu sinto agora podem ter sentido e objetivo.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014


Este post deverá ser lido com voz de carnavalesco:

Vida Amorosa: NOTA 0
Vida Profissional: NOTA 0
Vida Educacional: NOTA 0
Vida Espiritual: NOTA 0

Acho que preciso dar um up na minha life.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Don't want to be a nice girl! No, no more!

A ideia agora é ser mais intolerante, mais rancorosa e principalmente ter uma memória um pouco melhor.
Chega dessa história de justificar tudo o que as pessoas dizem, de perdoar facilmente e mais facilmente ainda esquecer. 
Eu sei que ficar guardando rancor não é legal, mas eu cheguei num ponto em que nem processo mais as coisas ruins que as pessoas falam. Só relevo e finjo que nada aconteceu. Então CHEGA!
Hoje eu vou lembrar, vou guardar o sentimento ruim e vou usá-lo pra me afastar de vocês. 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Acabou-se o que era doce.

Ok, consegui conter o choro. Sim, foram só dois dias sem choro desde o término, mas já é um avanço. 
O problema agora é preencher o vazio. Não digo preencher com outro homem. Mas dar um jeito de não sentir mais falta da sua presença. De me interessar pela sua vida. Ou de contar a minha pra você. 
Acho que o problema maior do término é perder junto o melhor amigo. As coisas que para os outros são irrelevantes pra você, eu podia contar. Talvez pra você elas também fossem irrelevantes, mas de qualquer maneira você estava ali, pra ouvir, pra rir, pra se indignar junto comigo. 
E antes também eu podia só fugir pra sua casa e as vezes nem precisava falar nada. Podia só ficar deitada no ninho, até as coisas melhorarem. É, realmente a pior parte do término é perder meu melhor amigo. 
Minha vó diz pra eu me dar valor, pra não me deixar afetar por nada nem ninguém, "você é uma menina bonita, estudiosa, formada, se dê o valor minha filha". Minha mãe diz pra eu confiar em Deus, ser forte e parar de ficar triste "Não quero te ver assim, você vai ver, logo passa, você é uma panela, se ele for sua tampa, ele vai voltar, se não for, logo você acha sua tampa." 
Minhas amigas só dizem coisas que me fazem não querer ser amigas delas "Sempre achei que vocês não combinavam. Nunca entendi porque vocês estavam juntos. Você precisa se um cara, mais velho não de um menino" e a pior de todas "AINDA BEM QUE VOCÊS NÃO CASARAM". Dá vontade de pegar todas elas e enfiar uma tora de madeira com ferpas no meio do cú. 
No fim das contas, eu passo o dia repetindo o meu mantra pessoal: RESPIRA TIFFANY! Vai dar tudo certo! Você é forte! 
E no fim das contas, hoje eu estou me sentindo forte mesmo.