quarta-feira, 28 de março de 2012

I always find a way to convince myself. And if I get it right I find a way to convince others too. Sometimes after I convince everybody else I want to go back, take it all back. Sometimes is too late to do that. But sometimes (most of the times) I am just so lost that I just live with whatever I put into my head at the first place.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Me encanta...


Uma coisa engraçada da vida é que a cada dia você descobre uma coisa nova. E melhor que isso, você descobre uma coisa nova que você gosta e te traz felicidade.
Essa semana me dei em conta que estou sempre tirando fotos das pessoas. Gosto daquelas fotos espontâneas que as pessoas não sabem que estão sendo fotografadas e mostram suas expressões mais verdadeiras. E gosto mais ainda de depois mostrar essas fotos para as pessoas e vê-las sorrindo ou fazendo aquela cara de surpresa porque nem imaginavam que estavam sendo fotogradas. Mas confesso que não sou boa. Correção, ainda não sou boa. Ao despertar pra esse meu novo gosto eu decidi que quero melhorar minhas habilidades fotográficas e tirar aquelas fotos lindas que a gente não consegue parar de olhar. Então mundo fotográfico, me aguarde! Vou te adentrar! haha!
Outra coisa linda e boa que descobri essa semana que gosto bastante é o Marcelo Jeneci, ou melhor, as músicas do Marcelo Jeneci. São completamentes relaxantes e sei lá, exalam uma ótima vibração. Me deixam de bom humor. Minhas preferidas são "Felicidade", "Copo d'agua" e "Café com leite de rosas". Essas três são do albúm "Feito pra acabar". Vale muito a pena conferir o albúm todo. É ótimo pra aquelas horas em que não se quer pensar em nada. Só curtir o tempo passar.
A terceira coisa que descobri essa semana que gosto muito são os SMOOTHIES! Basicamente é suco de fruta concentrado batido no liquidificador com muuuuito gelo. Diliça da vovó! hehe
E a ultima coisa mas com certeza não menos importante que tem me encantado muito essa semana são as arvores só de flores. Não sei o nome, nem a espécie, mas elas são muito lindas. E toda vez que eu passo por elas me dá vontade de sorrir e sentar embaixo só pra ficar admirando. Lindas, lindas, lindas. Mais uma das belezas que Deus manda pra iluminar meus dias.
Boa tarde.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Bruno,

"(…) Guardo, preservo, cheiro o cheiro do teu cheiro grudado no meu. E basta fechar os olhos pra naufragar outra vez e cada vez mais fundo na tua boca. Abismos marinhos, sargaços. Minhas mãos escorrem pelo teu peito, gramados batidos de Sol, poços claros. Alguma coisa então pára, as coisas param. Os automóveis nas ruas, os relógios nas paredes, as pessoas nas casas, as estrelas que não conseguimos ver aqui no fundo da cidade escura. Olho no poço do teu olho escuro, meia noite em ponto. Quero fazer um feitiço pra que nada mais volte a andar. Quero ficar assim, no parado."

Anotações Sobre um Amor Urbano - Caio Fernando Abreu
Existe um lugar em que a terra é vermelha.
Existe um lugar em que o ar é renovado através do vento que sopra e sopra.
Existe um lugar em que a comida é boa e faz bem.
Existe um lugar em que o tempo é quente e as pessoas também são.
Existe um lugar em que o silêncio é entendido, em que meias palavras são entendidas e até mesmo caretas dizem muita coisa.
Existe um lugar em que as pessoas se importam. E de verdade.
Existe um lugar em que a tristeza existe, mas a alegria prevalece.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Refúgio compactado.

Sabe como muitas pessoas tem um lugar que elas consideram especial e só delas em que elas vão pra relaxar, resgatar as energias, se acalmar, pensar na vida, etc. Pois é, pra mim, esse lugar sempre foi o meu quarto. E não porque meu quarto seja um oásis com cachoeiras, ar fresco, e rosas. Não, muito pelo contrário. Meu quarto é um cúbiculo. Um lugarzinho apertado com uma cama, uma escrivaninha e uma comôda. Mas dentro desse lugarzinho apertado eu construí uma fortaleza. Construí o meu lugar. Um pedacinho do mundo que eu posso chamar de meu. Que posso mudar como eu quiser, tá, isso não é bem verdade, eu posso mudar conforme a medida dos objetos se encaixem no espaço disponível. Mas as paredes são minhas, os móveis, os enfeites e eu posso escolher o que quero dentro dele e principalmente quem eu quero dentro dele.
É como se dentro do meu quarto eu estivesse num universo só meu e nada nem ninguém pudesse me atingir. Posso dançar e ninguém me vê, posso cantar e ninguém me ouve, posso chorar e ninguém me pergunta porque. É seguro. É mutável. É o meu lugar.
Ter que dividir o quarto com alguém é uma experiência nova que me traz um certo incomôdo. Um certo não, um grande incomôdo. O lugar não é mais meu. Sei que é uma situação totalmente diferente, a casa não é minha. Aliás nem é uma casa. Mas sinto que se talvez eu tivesse um quarto só meu aqui, as coisas seriam mais fáceis. Eu não precisaria me preocupar com barulho, com desarrumação. Eu não precisaria me privar de ser eu mesma e de chorar quando é preciso, gritar quando a garganta clama por um grito e até mesmo sorrir a toa, só porque o sorriso deu o ar da graça. Esses detalhezinhos são alguns dos meus fatores de tensão. Não poder relaxar completamente por 2 meses está me trazendo dores que já passaram da parte fisíca e estão chegando na alma.
Meu quarto, meu espaço, meu refúgio. Ah, você me faz falta..

Corre chuva..

Caos, é, isso realmente representa tudo isso que estou sentindo. É como se eu não conseguisse mais controlar minhas emoções. Aqui eu percebo as coisas de forma tão exagerada. Tão maior do que realmente são. E estar passando por essa fase me faz pensar no quanto as coisas podem ficar loucas e caóticas se todas as pessoas forem assim. Tão... dramáticas.
Eu tinha dificuldade em entender porque as pessoas ficavam tão bravas, chateadas e as vezes até choravam por coisas que eu sempre considerei tão idiotas. Tipo, palavras "ruins" ditas por alguém, ou alguém que as trata de uma maneira diferente, ou até mesmo não serem tratadas de uma maneira diferente. Mas aqui parece que consigo entender exatamente como essas pessoas se sentiam. É como uma TPM que não passa. Um constante estado de sensibilidade. Uma nuvem de "fraqueza" que parou em cima da minha cabeça e que traz chuva todos os dias. E todos sabemos como ficamos em dias de chuva. Com sono, com fome, desmotivadas. Com aquela vontade intensa de sentar a bunda em qualquer coisa que esteja próxima da janela e olhar a água cair. É assim que me sinto. Olhando a água cair. Mas minha água é o tempo. Quero que a água escorregue pela rua cada vez mais rápido e traga o sol. Quero que o tempo passe depressa, passe voando, pra eu voltar pra casa. Pra eu voltar a ser forte e ensolarada. Pra eu voltar a ser feliz.

sábado, 10 de março de 2012

O que é melhor pra... MIM?!

Acho que uma das maiores lições que estou tirando dessa viagem é aprender a não julgar as pessoas. Empatia. Conseguir me identificar com as pessoas. Entender o que elas estão passando e não apenas julgá-las pelas suas ações.
Eu sempre achei muito fácil achar soluções para os problemas dos outros. E sempre joguei essas soluções que eu sempre achei muito corretas e fáceis de serem realizadas nas costas das pessoas que vem me pedir conselhos."Ah, você tem um problema? Poxa, é simples! Faz isso, isso, isso e isso e pronto." Está resolvido! E sempre ficava muito brava quando a pessoa voltava com o mesmo problema nas mãos pedindo outra solução sendo que não tinha nem tentando utilizar a solução que eu havia dado de mão beijada primeiramente.
Mas estando aqui e passando por situações que eu nunca imaginei que iria passar eu vejo como é dificil. Várias pessoas vem me dar suas opiniões e seus conselhos sobre o que eu devo fazer, sobre o que é melhor pra mim, mas nenhuma dessas pessoas está na minha pele. Nenhuma está vivendo o que estou vivendo. É fácil analizar as situações quando não se está dentro delas. É fácil dizer para as outras pessoas o que fazer. Como fazer. Quando fazer. Mas realmente fazê-las é uma história completamente diferente. Até mesmo tentar olhar para a situação da outra pessoa com os olhos de quem está passando pela tal situação é uma tarefa complicada. Colocar-se no lugar do outro não é uma coisa que a gente consegue fazer todo dia.
A maioria das pessoas é muito pretensiosa, olha para a vida dos outros e acha que a própria é muito mais difícil. Acha que aquela outra pessoa é mais sortuda. Tem menos problemas e mais do que isso, sempre acha que se estivesse na pele da pessoa, saberia aproveitar muito melhor todas as oportunidades que ela tem. O que é irônico, porque se formos parar pra pensar, todos temos muitas e grandes oportunidades na vida. Todos os dias ganhamos a chance de dar o nosso melhor, de fazer e de ser melhor. E muitas vezes não aproveitamos porque estamos focados no quanto a vida do outro é melhor. No quanto a vida do outro é mais fácil que a nossa.
E a verdade é que se pararmos para realmente analizar a vida do outro, provavelmente prefeririamos as nossas e parariamos de julgar os outros pela situação que a gente acha que vê.
A única pessoa que realmente sabe pelo que você está passando é você. A única pessoa que pode escolher a melhor solução para os seus problemas também é você. Se deixar influênciar pelo que uma outra pessoa acha é se jogar na ilusão de que ela te entende por completo e sabe exatamente o que vai acontecer no seu futuro.
Conselhos são bons, não nego. É sempre bom ter uma perspectiva de quem está fora. Mas no fim, a decisão é sua. As consequências são suas. E principalmente, a vida é sua.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Igual ao contrário



"Os opostos se distraem, os dispostos se
atraem."
Acho que eu nunca tive uma prova maior de que isso é realmente verdade.
Sempre achava que ia encontrar alguém que fosse parecido comigo. Que gostasse do que eu gosto.
O mesmo tipo de música, hobby, esportes, programas e tudo mais que me define ou que faz parte do meu dia-a-dia. Mas foi o contrário, bem o contrário.
Ele não gosta das minhas músicas ( e nem eu das dele).
Ele não gosta de esportes (eu sou atleta).
Ele não gosta de TV (eu assisto todo dia).
O gosto de filme não bate, nem o de livros e muito menos nossa opinião sobre coisas triviais, como por exemplo: eu acredito que o datas devem ser sim comemoradas, mesmo que elas tenham sido inventadas só por comerciantes gananciosos. E quando digo isso, não quero dizer que quero ganhar presentes, só quero que sejam lembradas e espero um "Feliz dia da bla bla bla".
Já ele não tá nem aí. Os dias são todos iguais. E se ninguém falasse que era a tal data ele provavelmente nem saberia. Passaria batido, como mais um dia qualquer.
Entretanto, no meio de tanta "discórdia" existe um fato que é a base de todo o nosso relacionamento e nos mantém juntos agora e provavelmente nos manterá juntos por muito tempo.
A gente se ama.
Não sei porque, não sei quando começou. Aliás, eu sei porque e sei pra mim quando começou.
Nos amamos porque nos fazemos felizes. Porque cada pedacinho dele é como se fosse um pedacinho meu. Cada vez que eu penso nele, meu coração bate mais forte e meu corpo pede pra tocar o dele. Nos amamos porque nos entendemos, porque conseguimos sempre nos fazer sentir melhor. Porque mesmo distantes continuamos dispostos a fazer tudo possível pra dar certo. E dentre mil outros porques, nós nos amamos porque por mais diferenças que tenhamos, nenhuma delas é grande o suficiente pra interferir no nosso relacionamento de forma negativa.
E eu posso ficar brava ou desapontada pela coisas pequenas, tipo não me desejar feliz dia da mulher no dia da mulher, ou não estar nem aí pro nosso aniversário de três meses. Mas eu sei que das coisas importantes ele lembra. E sei que ele se importa comigo e com o nosso relacionamento a ponto de colocá-lo a frente de outros planos.
No fim, o que mais importa, é que ele me faz feliz. E eu estou disposta a mover mundos e fundos pra fazê-lo feliz também.