sábado, 26 de dezembro de 2009

Pro ano que vem..

Liberdade! Felicidade!

Um pouquinho menos de idade, nas ações.

Emoção! Canção! Coração! Muuuuito coração!

Rosa, vermelho, azul, amarelo, verde, branco, preto, marrom.

Eu quero cor, amor, um tantindo de dor pra diferenciar, e crescer.

Crescer, crescer, crescer. Como ser humano. Como mulher.

Pessoas. Brancas, pretas, lindas, feias, gordas, magras, altas, baixas,

certas, erradas, inteligentes, nem tanto, pobres, ricas. Pessoas!

Sempre pra acrescentar.

Comida, alcool, beijo, roupa, sapato, livros, música! Muuuuuuuita Música!

Bits, bytes, mega, giga, tera.

Tênis, músculo, suor.

Responsabilidade. Lotes de memória. Atenção.


E Deus, pra manter o pé no chão.







- porque cansei daquelas listas que nunca consigo cumprir.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fatima.

E pra lembrar sempre, ficam as caipirinhas terminadas até os ultimos fiapinhos.

O sotaque gracinha. A calça dobrada pula brejo. A grosseria. A capacidade completa de me fazer rir e ficar constrangida. A quebra de barreiras que na minha cabeça eram inquebráveis. O sorriso torto e amarelo. A invenção de palavras semi-portuguesas/francesas. A liberdade que eu queria pra mim.

E tal como entrou, ele saiu.

Sobressaiu.

MOÇA? JÁ TEM O CARTÃO DA LOJA?

Adoro fim de ano; Natal. Ano novo. férias. E tudo que acompanha o fim de ano; Verão. Viagens. Compras. Compras. Compras. Mas putz, sou uma cidadã de classe média. Esse é meu primeiro natal como assalariada. Então, bateu aquela sindrome de papai noel. Quero dar presente pra todo mundo. Mesmo que seja uma lembrancinha barata de uma loja de departamentos.
Mas, o que me incomoda de tudo isso, é que, ao pisar no primeiro degrau de entrada da minha fonte de presentes, sempre, e repito SEMPRE, tem uma mocinha (ou mocinho) ABENÇOADA com uma prancheta na mão, e aquela cara sorridente desesperada, "MOÇA, JÁ TEM O CARTÃO DA LOJA?". PORRA!
Antes eu era ingênua, falava a verdade, não, não tenho o cartão da loja. Aí eles se jogavam em cima de mim como urubus em cima de carniça me falando, sobre as 50 mil vantagens do cartão da loja, dos juros reduzidos, descontos, a facilidade de pagamento. Enfim, eu ouvia. Sempre balançando a cabeça, demonstrando que eu não queria. Não funcionava. Eu demorava uma enorme quantidade de tempo pra conseguir me afastar da oferecedora de cartão da loja.
Depois de um tempo, e já conhecendo todos os beneficios de cartões de várias lojas. Eu decidi criar uma tática. Iria, continuar falando a verdade, mas dizer logo de cara que não queria a porra do cartão da loja.
Fui testar minha teoria, vi uma daquelas pessoinhas com o mesmo olha de desespero de todas as outras que tem essa função se aproximar, e soltar o infímo: - MOÇA? JÁ TEM O CARTÃO DA LOJA?, larguei logo: - Não. Mas não tenho interesse em ter. Muito obrigada. E saí triunfante. Achando que tinha encontrado a saída. Eis que ouço uma voz do além que diz: Mas porque moça? Paro e penso. DESGRAÇADA. Não pensei numa resposta boa pra essa. Aí fui envolvida de novo, pela teoria de vantagens, descontos, facilidade de pagamento, o escambal. Meia hora depois, consegui enfim convencer a mocinha de que realmente ela não tinha chance nenhuma de conseguir meu cpf pra fazer o meu cartão da loja.
Então, um belo dia. Um amigo meu, me chama pra ajudá-lo a fazer suas compras natalinas. Eu vou com prazer. Claro, adoro fazer compras. Aí ele me fala, Tiffany, vamos entrar naquela loja ali, quero ver uma blusa pra uma amiga. Eu sorrio hesitante e aceito. Pensando logo, nos meus queridos amigos oferecedores de cartão. E quando a gente entra na loja, óbviamente vem a criatura saltitante, de prancheta na mão, olhos desesperados, e sorriso petrificado, mas dessa vez ela fala com o meu amigo (graças a Deus): - MOÇO? VOCÊ TEM O CARTÃO DA LOJA?
Ele responde sério, e confiante: Tenho, muito obrigado. A oferecedora diz: Muito obrigada. E se afasta rapidamente, como se nós tivessemos algum tipo de doença contagiosa.
Eu perplexa pergunto: - Sério que você tem o cartão daqui?
Ele diz: Não, mas se eu falo que tenho, eles se afastam.




Sério que era só isso que precisava? Aiai.. eu e minha mania de ser sincera.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Férias?

Nossa, há quanto tempo eu esperava ansiosamente por poder pronunciar em alto e bom som essas palavras: ESTOU DE FÉRIAS! Juro, não aguentava mais, trabalho, estudo, curso. Não, não dá mais. Tá, não me livrei de tudo, ainda tem o trabalho. Que infelizmente, não dá pra dar uma de imprudente e largar. Mas só de estar sem faculdade, já ajuda. E MUITO. Chega de velhos amargurados que se dizem professores pressionando minha cabeça pra que eu aprenda coisas que eu provavelmente nunca irei usar, aliás, coisas essas que fazem o lindo favor de evaporar da minha cabeça no segundo após eu entregar a maldita prova. Sim, eu sei que to fazendo errado, devia ser daquelas garotas que sentam na primeira cadeira do meio da sala, e absorvem todas as palavras que o velho ali da frente tá falando e as guarda pra vida inteira. Mas sinceramente, ultimamente não to me importando nem um pouco, e sinceramente (de novo) não acho que isso vá afetar na minha carreira profissional. Ou talvez, afete, talvez eu não saber como se resolve um exercício de ortogonalidade, ou como se faz corretamente uma tabela price vai me afetar tremendamente lá na frente. Mas agora, sabe o que eu quero?
É que tudo aquilo vá a merda. Desculpa a palavra, sei também que devo ser uma lady. Mas agora vou ser grossa (tá, sempre sou), vou ser impiedosa, e principalmente não vou ligar pra nada. Tava com saudade disso aqui. Não dava tempo de escrever, nem de comer, nem de dormir, pro banho eu dava um jeitinho, sabe como é, ficar fedendo por aí é meio ruim.
Mas é muito relaxante saber que eu tenho alguns minutinhos do meu dia só pra mim de volta, e saber que vou poder sair a hora que quiser (quase) e principalmente não ter que ocupar minha cabeça só com coisas "administrativas" é uma sensação impagável! Beijo.

"If there's music in the night,
And it's really, really right,
It's the only thing I need.
It intoxicates your mind
All your troubles left behind
So come on and take my lead.
It's not just me who feels it
Music plays a mind trick
Watch me forget about missing you"

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Tava aqui pensando.. � engra�ado como acrescentar uma atividade � sua rotina pode mudar tanto as coisas. Pelo menos no meu caso t� sendo assim. Eu sempre gostei muito de idiomas. Conhecer outros lugares, falando a l�ngua que eles falam sempre foi um sonho meu. E s� saber falar, por saber tamb�m gosto. Me sinto grande, culta. Da� fiz ingl�s, b�sico n� a maioria das pessoas que quer ser poliglota come�a por ingl�s. A� terminei, e agora comecei o franc�s. E � incr�vel o mundo de coisas que se abriu na minha frente. N�o s� a lingua, mas tamb�m a cultura francesa. A fran�a(Ai que vontade de ir pra l�. Mas de tudo isso, acho que, o que mais me agrada, s�o as pessoas que eu estou conhecendo, ou "reconhecendo" por causa disso. Adoro conhecer gente nova. E ainda mais quando elas s�o t�o legais, interessantes e diferentes quanto essas. � bom sair do meu mundinho de sempre de vez em quando. N�o que eu n�o goste dele. Eu o adoro. Tenho pessoas maravilhosas na minha vida. E n�o as trocaria por nada. Mas � sempre bom ampliar contatos. Acrescentar coisas na sua vida, e sentir que t� acrescentando na vida dos outros tamb�m. Ver que voc� tamb�m � querida por gente diferente, e n�o s� por aqueles amigos de anos que j� n�o tem mais op�o a n�o ser te aturar. hueuheuue.
E tamb�m � bom porque voc� vai pra lugares diferentes com essas pessoas novas, muda os programas, os papos, as comidas e at� mesmo sua vis�o sobre algumas coisas.
No fim � s� lucro; ganhei cultura, amigos, e quem sabe, at� algo mais...
Au revoir..

sábado, 11 de julho de 2009


É estranho pensar que ele tá morto. Tá! Ele não era nada meu, eu ultimamente nem ouvia suas músicas mais (enjoei). Mas sei lá, ele era uma daquelas pessoas que eu não imagino que um dia vão morrer, tipo, a Madonna, o Roberto Carlos a Xuxa, e milhares de outros artistas que só podem dormir no formol pra viverem com a mesma cara por tanto tempo.

Na verdade eu tinha dó dele. Achava uma pessoa extremamente talentosa, mas completamente perturbada. Devia sofrer muito. Mas enfim, vou sentir falta de ouvir sobre os escandalos no jornal. E com certeza contarei pros meus netos sobre o REI DO POP. Bye Michael!

Efeitos colaterais.

A vida seria tão mais fácil se às vezes nós pudéssemos ser simplesmente impulsivos.
Agir sem ter que controlar nossas vontades. "Inpensavelmente".
Sem observar, sem precaver, sem ter a um plano B. Mas a verdade é que não dá. Pelo menos EU não tenho a impulsão inserida nos meus genes.
Sempre penso nos efeitos colaterais. No que vem depois. Secundário.
Como disse Newton: "Toda ação tem uma reação". E o medo do que essa reação pode ocasionar me impede muitas vezes de agir.
Esse tal medo surge da suposição de que essa reação gerará uma situação um tanto quanto caótica. Paranóia não? hahaha. Sempre fui adepta daquele ditadinho "Melhor prevenir do que remediar". Pois então. Impulsão não se encaixa em nada disso.
Acho que principalmente por saber que se no fim das contas, as coisas derem errado o arrependimento vai ser grande. E por um grande período a minha "queridissima" consciência vai ficar gritando na minha cabeça: Te falei! Te falei! Burra! Burra!
Mas é uma coisa que eu sinto falta. Queria ter a coragem de falar tudo o que eu quero. Beber aquele copo a mais, chegar um pouco mais tarde em casa, beijar aquele garoto só por beijar, dançar de um jeito mais louco, enfim, realizar inúmeras ações que no fim ficam reprimidas por eu ter medo do posterior, da consequência.
Acho que aqui se encaixa uma daquelas frase de auto-ajuda do tipo " Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje" ou "Não deixe que o medo de perder te impeça de jogar" ou até mesmo "Não deixe que o medo de engordar te impeça de comer". Tá! Essa ultima fui acabei de inventar, mas tem o mesmo sentido. Não deixar de fazer algo que sinto vontade por medos bobos ou presunções exageradas.
No fim, apenas viver. Ser boba, louca e impetuosa, se quiser. Zombar da vida e desfrutar as vantagens do MEU poder de escolha.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Simples e complexo.

Fico abismada com a capacidade das pessoas de complicar as coisas simples. Ai,
pra mim a vida é tão singela, tão bonita. Odeio joguinhos. Fazer ciumes. Gosto de falar o que to sentindo e pronto. E quando não posso. Me sinto de mãos atadas. Me sinto com um prato de comida na minha frente com um cheiro maravilhoso e eu não posso provar pra ver se é bom ou é ruim (sim adoro comida). Mas realmente não gosto disso. Essa "competição" entre as pessoas, em que uma ganha e a outra perde. Eu gosto do empate. De benefício pras duas partes.
Jogos de amor me irritam. Me fadigam. Parece que o objetivo do jogo é ver quem machuca mais a outra pessoa. E na minha cabeça isso não faz sentido. Porque se você gosta de alguém, o seu maior desejo é ver essa pessoa feliz, seja com você, ou com outra pessoa. Queria poder te dizer tudo o que quero. Tudo que tá aqui entalado na minha garganta já faz um tempo. Eu sei. É Complicado. Mas não precisa ser. Esse "eu e você". Não precisa ser. Eu sei que você vai embaraçar ainda mais as coisas. A complexidade corre por suas veias. E é aí que entra nossa compatibilidade. A simples e o complexo. Balanceia né Bem?
Queria tanto poder ver se você vale a pena. Te provar que nem aperitivo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Me diga o que você não gosta em você.

É a frase que os cirurgiões plasticos do seriado "Nip Tuck" falam para os seus pacientes nas consultas. Eu particularmente não gosto do seriado, mas sempre que estou passando pelos canais e por acaso, cai nesse seriado, eu fico pensando na tal perguntinha que eles fazem; "Me diz o que você não gosta em você."

Eu não gosto muito do meu nariz e do meu cabelo. Nunca gostei. Acho que principalmente por eles não se enquadarem nos padrões de beleza ditados pela nossa querida sociedade.

Nariz fino, e cabelo liso. Meu nariz é gordinho e ocupa uma parte maior do meu rosto do que eu gostaria. E meu cabelo é crespo, beem crespo. O famoso "pixaim"!

E por muito tempo (até hoje nos meus dias mais sensíveis), essas duas "desqualidades" me incomodaram muito. Já discuti (em vão) com Deus inúmeras vezes, perguntando incansávelmente porque ele não me fez com o nariz um pouco menor, e o cabelo só um pouco mais maleável. Por que? Por que? Por que?


Aí esses dias, eu estava passando pela sala da minha casa, olhando os porta-retratos que exibem toda a minha família e a ficha de repente caiu. Todos eles também tem o nariz gordinho e o cabelo "pixaim". Uns mais, outros menos, mas todos mais ou menos iguais.

Foi aí que me bateu um sentimento ruim. Uma culpa disfarçada. Porque eu quero tanto assim ser diferente deles?

Então eu percebi. Tudo que eu sempre quis mudar em mim, o que eu sempre quis esconder, é o que me faz forte. É o que mostra de onde eu vim. Minha origem. Minha família.

Gostar de si mesmo é o primeiro passo pra ser feliz.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Living la vida loca..

Essa semana tá sendo tão linda! Linda, um adjetivo diferente pra dizer de uma semana, mas ela tá sendo. Já começou no sabado passado, que tá, não é dessa semana, mas vou considera-lo como se fosse. Sabado passado, eu ousei! Ai que lindo! Estou orgulhosa de mim, e isso é dificil. Mas foi legal, ousar, deixar o medo e a insegurança de lado e fazer algo que eu tenha vontade. Todo mundo deveria tentar isso. É tão revigorante! E a semana por si só, as pessoas com quem falei. As coisas que fiz, elogios que recebi e dei. Coisas que descobri. Perceber que estou vivendo! Ai como é bonito. Viver é bonito demais!
Abro o coração
Coloco-me aos seus pés
Noite escura agora é manhã
E falo com rara calma
Sou o que sou
sei que, sou fraco,
mas sempre
Tive Você aqui perto de mim.

Rosa de Saron - Rara Calma.

Um dos shows mais lindos que já fui.
Me apaixonei pela voz do cara, gente o que era aquilo?!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Let the season begin..


Gosto dessa fase! Em que tudo volta pro seu lugar..
Tudo está voltando a se encaixar, a cabeça tá esvaziando, e o coração renovando. É bom voltar a me encontrar. Descobrir o que quero novamente. Encher meu tempo com coisas desenvolvedoras. Cansei da inércia. Já era hora né. Demorei pra descobrir o que queria, pra encontrar motivação em meio a toda a depressão que me bateu. Enfim, consigo sair disso. Levantar o astral, é meio difícil as vezes. Socializar, ou melhor voltar a ser sociável. Mas consegui, cansei da perda de tempo, não gosto de considerar assim, perda de tempo, foi necessário, mas posso voltar a viver. Tô feliz! Precisei de um empurrãozinho, um incentivo um tanto maldoso, hehe, mas foi bom, me encontrei. O medo continua aqui, a insegurança, mas admitir que tem um problema é o primeiro passo pra recuperação né?! Então admito, tenho medo, e estou insegura. Mas isso são apenas detalhes.. hahaha, dá pra gente contornar, e sem medo não dá pra viver né? A vida fica um tanto sem graça, e a gente fica petulante demais!
- Momento auto ajuda: viver a vida plenamente, porque ela voa!
Mas falando de como a vida voa, os dias estão passando extremamente rápido esse ano, nossa, é incrível, como tá voando! Até as coisas ruins, tão passando rápido demais, e as coisas boas então... não dá nem pra sentir o gostinho! Enfim, tô feliz, me realizando e cansei de escrever.. hahshausia, beijomeliga!




O mar, quando quebra na praia, é bonito.. é bonito..

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Recomendo:

http://www.youtube.com/watch?v=N-mqhkuOF7s

Na primeira vez que escutei não curti muito. Principalmente por não conseguir entender uma palavra do que o cara tá cantando, mas agora não consigo tirar da cabeça. Me dá uma vontade incrível de dançar!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ai, não gosto desse negócio de ter que me abrir para as pessoas. Gosto que elas descubram o que tá acontecendo e me arranjem soluções sem que eu tenha que abrir a minha gloriosa boca, pra desabafar. , sei que to querendo demais. Uma das únicas pessoas que conheço que tem esse "poder" sou eu mesma. E sou meio preguiçosa pra usar. Mas enfim, não gosto de abrir a boca pra falar porque sempre parece tão idiota quando sai "ao vento". É engraçado . E o problema nunca é tão grande pra outra pessoa quanto é pra gente. Pior que às vezes o problema nem é tão grande assim, e só contando pra outra pessoa que a gente percebe isso.
Mas pra mim há uma barreirinha pra abrir a boca e falar. Como disse, gosto que descubram. Uma das únicas pessoas que tem esse poder comigo, é minha melhor amiga. E no momento estamos em crise. Merda! Estou num momento orgulhoso demais pra desmembrar o problema da nossa amizade e resolve-lo logo de uma vez. Logo, logo passa esse meu momento auto-suficiente e eu volto a falar com ela. Besta. E não, não estou com nenhum problema que necessite resolução no momento. Se acaso houve dúvida.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Desafogar.

É como se elas tivessem ido a uma viagem a qual eu não fui. Eu conheço o lugar pela televisão, sei o roteiro da viagem, mas eu não estava realmente lá. Então não sei exatamente como foi. E não posso opinar porque simplesmente não é a mesma coisa.
A opção é minha de não ir. Eu sei que é minha. Mas não quero fazê-la agora. Não estou pronta pra fazê-la agora.
E eu sei que elas entendem isso. Mas eu ainda assim eu me afasto. Sinto-me num patamar abaixo delas. E não deveria. Não há nada de errado com a situação em que me encontro. Mas me afasto porque não quero mais me sentir assim. Afasto-me por não querer admitir que a facilidade de convivência que existia antes, pra mim já não existe mais. O que é algo muito importante pra mim, para elas é rotineiro. E o que é importante pra elas está muito além das coisas que acontecem comigo agora.
E me dói saber que as estou perdendo por esta situação. Mesmo que digamos que não, é isso que eventualmente vai acabar acontecendo. Os interesses são outros, as ocupações, acontecimentos, é tudo muito diferente. E se tudo fosse começar agora, eu não sei se começaria. Eu não sou mais quem eu era antigamente. E elas também não são.
O sentimento continua o mesmo. Ainda gosto delas da mesma maneira. Mas acho que só isso nem sempre é o suficiente. Talvez devesse ser, mas não é.
Amigas.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

TRRRRRRIIIIIM.
TRRRRRRIIIIIM.
“Ninguém vai atender essa porcaria de telefone?”
TRRRRRRIIIIM.
- aaaaaaaah, droga.
Aí eu corro. “Vai que é ele!”
Logo, lembro que ele não tem meu telefone e diminuo o passo.
- Alôaah?
- Oi, por favor o roberto?
- Não tem ninguém aqui com esse nome moço.
- Ah, me desculpe, foi engano.
- De nada.
Tu tu tu tu..
Bruuuumm.
- Vó, quem ta saindo?
- Seu pai Bem. Já acordou? Tá cedo, volta a dormir.
- Ah, agora não consigo mais.
Boomp.
“Putz, sempre tenho que bater essa merda de joelho nesse sofá.”
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. Espreguiço-me.
- Bom dia Janete. Você aplica a injeção pra mim?
- Bom dia. Aquele dia que eu apliquei doeu?
- Sim né. Você enfiou a agulha em mim como se quisesse passar pro outro lado do braço.
- Ah, é que eu nunca tinha aplicado. Só tinha visto em filme.
- Ah muito bom saber heim! Eu achando que você era uma expert, e você nunca tinha aplicado.
- É que não quis te deixar com medo né.
“Oh céus!” Balanço de cabeça.
- Ai!
- DOEU?
- Não, tava só te assustando.
- Eita Tiffany!
- Hahaha.
- Vai tomar café?
- Ah não tô com fome agora.
- Você come depois e não almoça direito.
- Pois é. Minha mãe tá aí?
- Não sei.
Huuum.
- Vou lá em cima tá?
- Mas já?
Não respondo. “Vou ver se ele ta on.”
Bbrrzzzzzzzzzzzz.
Tulilaaam.
Click. Click. Click. Click. Click. Click. Click. Click. Click. Click.
Sigh! ai-ai! “Droga, não tá.”
“Vou ver se escrevo alguma coisa."

- Click. Click. Click.
- Não é fácil, não pensar em você..
“Ai Marisa, você me entende.”

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Balança.

Fiz um descobrimento(descobrimento, que palavra estranha): Sou uma pessoa confiável. Não sei porque motivo, mas as pessoas normalmente se sentem bem em conversar comigo, gostam de saber minha opinião sobre as coisas. Talvez seja por eu estar sempre disposta a ouvi-las, a guardar seus segredos, confirmar suas críticas, e tentar dar aquela luz no finzinho do túnel.
Acho que por isso eu esqueço de mim. Me concentro tanto nas crises dos outros que acabo esquecendo das minhas próprias. Sempre acho que devo resolver os problemas deles antes dos meus. Assim acabo nunca resolvendo. Sempre tem outra pessoa que precisa de ajuda de novo. Então eu deixo pra lá. “Não é tão importante assim. A gente fala disso outro dia”
Acho que me falta egoísmo. Já me disseram que eu deveria parar de tentar consertar o mundo e me consertar. Não que eu esteja quebrada, é que às vezes olhar pra dentro de si mesmo é bom né? Dar uma limpadela no coração, ordenar os pensamentos.

É um pouco por isso que fiz este blog. Só escrevendo eu consigo expressar o que realmente to sentindo. E divulgar isso tudo talvez seja essa minha procura pelo egoísmo. Hahaha é até engraçado falar. Altruísta demais. Isso não deveria ser ruim. Acho que tudo que é demais não é bom. Importuna, aborrece. É o querido equilíbrio. Queria encontrá-lo por essas bandas de cá.

Airplane







È engraçado ver como lá de cima tudo é tão pequininho.

Me deu a impressão de que era gigante e podia fazer o que eu quisesse. Na verdade eu só queria sair do avião e voar sozinha, flutuar sobre as nuvens, ver se encontrava um dos ursinhos carinhosos e descer pra terra de arco-íris. Hahaha! Viajei.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Vamos fugir, desse lugar, baby..

Viagens pra mim, são como uma válvula de escape. Uma desculpa perfeita para eu descansar da minha vida cotidiana por um tempo.
Ver novas pessoas, novos lugares, ter experiências diferente. Adoro tudo isso.
Mesmo quando no assento ao lado, tem um velho contando a história da vida dele, ano, por ano, sim seus 79 anos. Ou um cara do além passando cantadas baratas, ou até mesmo aquela criança se esgoelando de tanto chorar porque a santa mãezinha dela não comprou um doce na parada. Gosto mesmo até disso. Sim, na hora é tenso. “Você é psicopata menina? Quem gosta desse tipo de coisa?”. Mas não é gostar propriamente dito. Eu gosto da história que isso rende. Sempre arranjo um jeito de contar de uma forma hilariante que faz todo mundo se matar de rir. Gosto de entreter.
Mas nas viagens posso me renovar, encontrar aquela Tiffany, que só existe fora daqui e me curtir plenamente.
Posso fingir ser outra pessoa. Pensar em outras coisas, esquecer daquele menino, daquela matéria chata, das picuinhas, enfim, de tudo que me faz suspirar de maneira negativa ou até mesmo positiva quando estou em casa.
E depois voltar renovada, pronta pra encarar a vida de novo. Com esperança de que tudo não volte muito rápido à normalidade. Ou melhor, esperanças de que algumas coisas sejam diferentes. Aquele menino...


sexta-feira, 15 de maio de 2009








Eu sempre fui uma pessoa apaixonada. Desde que me conheço por gente meu coração bate forte por alguém além de mim. Brancos, negros, japoneses, altos, baixos, novos, velhos,... enfim, Homens. Posso dizer que tenho um coração promiscuo.
Mas a beleza disso tudo é que apesar de promiscuo ele é meio covarde. De todos esses... Homens, por quem meu coração teve grandes inclinações, posso contar nos dedos de uma mão os quais tive a cara e a coragem de me aproximar de maneira romântica.
Gosto de me apaixonar. Admito. Gosto de sentir aquele clima de confusão de sentimentos no ar. Gosto até da espera. O que eu não gosto é e o fim. Porque meus fins são sempre os mesmos; eu sozinha num quarto de hotel (sempre quis falar isso, mas sou eu em casa mesmo), desistindo de “lutar” por alguém que não me enxerga do jeito que eu gostaria, ou talvez até me enxergue,
but i never have the balls to see if he does.
Na real, no fim eu viro a amiga. E não qualquer amiga, A amiga. Aquela que ouve as confidencias e resolve os problemas, e pior, a que fica incumbida de achar uma garota (quem eu queria ser) pro cara. E talvez seja a minha culpa, talvez seja eu quem ultrapassa a barreira da amizade todas as vezes. Mas alguém, por favor, me diz qual é o limite?
O que é que eu tenho que fazer pra não ultrapassar a maldita barreira?
Já me disseram que eu sou seletiva demais. O que contradiz totalmente o que eu já falei nesse texto, e a opinião que tenho de mim mesma. Mas se eu parar pra pensar, talvez isso seja verdade. Um amigo meu me disse que ser seletivo é uma coisa boa. Afinal quem vai ter que agüentar o garoto sou eu. Mas talvez, eu esteja auto-sabotando todas as oportunidades que chegam até mim por medo. Ou qualquer outra coisa incoerente. Não sei.
Ai o amor..

quinta-feira, 14 de maio de 2009


Rá, tava me lembrando do meu primeiro “porre”. Na verdade, meu primeiro semi-porre. Porque não dá pra considerar como um porre se o motivo da entorpecência foi só uma caipirinha. Caipirinha essa comprada no barzinho da faculdade, Ah se minha soubesse que nas minhas noites de “estudo” na faculdade eu tava no barzinho da frente, bebendo um álcool mais barato que um cacho de banana. Mas enfim, meu primeiro semi-porre, Eu lembro que eu tava triste, vazia, amargurada, como me sinto muitas vezes naquela faculdade isolada da civilização. Eis que chega o garçom, todo mundo faz seus pedidos:
“Me manda uma caipirinha de pinga” “Uma de vodka pra mim” “Uma colônia”, e eu fiquei por último, pensei, pensei, e por fim falei “ Ah, me vê uma caipirinha de vodka, vamos ver no que isso dá”. E quando o garçom voltou com a minha caipirinha, eu bebi como se fosse água. Estomago vazio, garota fraca. E de repente um sorriso. E outro. E outro. E uma gargalhada. Aí você me pergunta, do que você tava rindo? Hahahaha, não sei. Deles, de mim, de tudo. E não vou mentir pra você, me senti feliz, me senti realmente feliz. Sempre abominei pessoas que precisam de álcool para se soltar, ou se divertir. Mas naquele momento eu me senti feliz, feliz e solta. Solta como nunca havia me sentido. E agora você deve estar pensando, rá, ela virou alcoólatra, bebe todo dia pra ter aquele sentimento de novo. Mas não. Minha cabeça continua no lugar, muitas vezes eu me sinto, triste vazia e amargurada como estava me sentindo naquele dia. Mas a minha felicidade eu procuro encontrar em outras coisas. Se um dia eu conseguir me sentir solta do jeito que me senti aquele dia, sem estar sob o efeito de nada, vai ser mérito meu. E então minha felicidade será maior, porque eu saberei que fui tudo Eu. Foi tudo obra minha. E assim eu sigo, devagar, ainda presa dentro de mim. Mas um dia eu me solto. Ah, solto.

Introdução?

Então caras pessoas, que se encontram lendo esse texto. Esse tal de blog, representa pra mim o inicio de uma caminhada com meus próprios pés, cansei de viver pelos outros, fazer pelos outros, ser pelos outros. Agora vou fazer por mim, ser por mim e principalmente crescer por mim. Tendo em vista que estou num momento de insanidade temporária, eu resolvi aproveitar a situação pra divulgar meus mais profundos pensamentos sobre mim mesma e sobre algumas coisa desse mundo que me estimulam algum tipo de reação. Talvez nem eu mesma concorde com algumas coisas que apareçam por aqui, mas faz parte do meu vômito de palavras e idéias que às vezes acontecem. Então não ligue. Sou realmente inconstante. Mas mais do que isso sou humana. E por ser humana me garanto o direito de errar, e sofrer, e brigar, e no fim das contas ser feliz. Então seja bem vindo(a) a mim.Se jogue bem!