sábado, 11 de julho de 2009


É estranho pensar que ele tá morto. Tá! Ele não era nada meu, eu ultimamente nem ouvia suas músicas mais (enjoei). Mas sei lá, ele era uma daquelas pessoas que eu não imagino que um dia vão morrer, tipo, a Madonna, o Roberto Carlos a Xuxa, e milhares de outros artistas que só podem dormir no formol pra viverem com a mesma cara por tanto tempo.

Na verdade eu tinha dó dele. Achava uma pessoa extremamente talentosa, mas completamente perturbada. Devia sofrer muito. Mas enfim, vou sentir falta de ouvir sobre os escandalos no jornal. E com certeza contarei pros meus netos sobre o REI DO POP. Bye Michael!

Efeitos colaterais.

A vida seria tão mais fácil se às vezes nós pudéssemos ser simplesmente impulsivos.
Agir sem ter que controlar nossas vontades. "Inpensavelmente".
Sem observar, sem precaver, sem ter a um plano B. Mas a verdade é que não dá. Pelo menos EU não tenho a impulsão inserida nos meus genes.
Sempre penso nos efeitos colaterais. No que vem depois. Secundário.
Como disse Newton: "Toda ação tem uma reação". E o medo do que essa reação pode ocasionar me impede muitas vezes de agir.
Esse tal medo surge da suposição de que essa reação gerará uma situação um tanto quanto caótica. Paranóia não? hahaha. Sempre fui adepta daquele ditadinho "Melhor prevenir do que remediar". Pois então. Impulsão não se encaixa em nada disso.
Acho que principalmente por saber que se no fim das contas, as coisas derem errado o arrependimento vai ser grande. E por um grande período a minha "queridissima" consciência vai ficar gritando na minha cabeça: Te falei! Te falei! Burra! Burra!
Mas é uma coisa que eu sinto falta. Queria ter a coragem de falar tudo o que eu quero. Beber aquele copo a mais, chegar um pouco mais tarde em casa, beijar aquele garoto só por beijar, dançar de um jeito mais louco, enfim, realizar inúmeras ações que no fim ficam reprimidas por eu ter medo do posterior, da consequência.
Acho que aqui se encaixa uma daquelas frase de auto-ajuda do tipo " Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje" ou "Não deixe que o medo de perder te impeça de jogar" ou até mesmo "Não deixe que o medo de engordar te impeça de comer". Tá! Essa ultima fui acabei de inventar, mas tem o mesmo sentido. Não deixar de fazer algo que sinto vontade por medos bobos ou presunções exageradas.
No fim, apenas viver. Ser boba, louca e impetuosa, se quiser. Zombar da vida e desfrutar as vantagens do MEU poder de escolha.