domingo, 25 de dezembro de 2011

09/12/2011

Cores, flores, corações.
Carinhos, beijos, abraços.
Sorriso, sentido, segurança.


O dia em que encontrei o meu amor.

sábado, 26 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Caixinha de memórias.

Sabe que, tem dias que você passa passa alguns momentos com pessoas que te fazem se sentir melhor. Muito melhor. Pessoas que tem o dom de fazer você esquecer de tudo de ruim que está acontecendo. Ou que mesmo quando você insiste em lembrar e quer falar sobre, conseguem te fazer ver o lado bom. Conseguem te fazer compreender que sim, na vida a gente cai, a gente sofre, a gente é esculachado mas são só momentos. São fases que precisam ser ultrapassadas pra que a gente possa ser melhor.
Ser maior.
E hoje foi um desses dias. Foi um domingo nublado, como todo domingo deve ser (sim, tenho problemas com os domingos, pra Deus é o dia do descanso, mas para mim sempre foi um dia depressivo, em que não tenho muito o que fazer a não ser ficar deitada sozinha no meu quarto vendo filmes tristes e baixando músicas) mas o clima estava diferente, estava com aquele clima de começo de férias, clima de relaxamento, haha. E tive o gostinho de estar perto da natureza. Poder olhar pro céu, sentir a brisa fresca no rosto e olhar em voltar e ver arvores, arvores e mais arvores. E gostei. Foi restaurador de certa forma. Tanto pela natureza quanto pelas pessoas. Essa combinação fez da minha tarde perfeita. Risos, carinhos, confiança. Conforto. Muito conforto. Quanto mais a hora de ir embora se aproxima e quanto mais medo e tensão se acumulam dentro de mim, mais eu percebo do que vou sentir falta. E esse domingo com certeza vai ficar marcado na memória de coisas que eu gostaria que acontecessem sempre. De momentos que poderiam não ter fim. E o que me incomoda é que essa memória está ficando cada vez maior. E tenho que me acostumar com o fato de que essas coisas simplesmente talvez não voltem a acontecer.

Mas faz parte do processo de crescimento. E sabe, até que tenho previsões muito otimistas pra essa nova fase da vida que está por vir.
Então, que venha...

sábado, 19 de novembro de 2011

"Porque me deu agora de repente uma vontade danada de abraçar você, mas de corpo presente e ficar junto, sem assunto, deixando a vida passar."

Mário de Andrade

Drowning

domingo, 6 de novembro de 2011

E me sinto recebendo socos no estomâgo repetidamente.
Agora eu finalmente entendo aquela história de vazio dentro do peito.
E quer saber?
Dói.

Dói demais.

Volta?!

domingo, 30 de outubro de 2011

A vida é boa.






E estou naquele momento em que percebo que a vida é mais.

E olha só, me gusta.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

E dessa vez eu não quis me jogar. Minto. Quis. Quis e quero. Mas não me joguei.
Lutei contra todos meus pensamentos, músculos, neurônios e vísceras, a fim de me manter longe. De não te deixar entrar. De não ocupar espaços dentro de mim que só devem ser ocupados por pessoas que valem a pena. E honestamente, creio que você valha.
Meu coração bate constantemente me falando se joga. Se joga. Se joga!
Mas minha cabeça diz não. Memória.
Senão tivesse a memória eu aqui já não estaria. Construiria castelos de sonhos e de futuro pra nós dois. Mas minha memória se juntou com minha consciência e disse não. Disse e está dizendo. Não se jogue. Não aceite. Não se entregue.
Sei que te quero. Sinto em mim que você me fará bem. Mas ao mesmo tempo, meu pé direito está atrás, esperando pra dar o primeiro passo.
O sofrimento não me incomoda. O que não é gosto é a humilhação. A divulgação de mais um fracasso. Por isso hoje eu espero. Hoje eu me mantenho atrás da linha amarela.
E se você chamar...
eu cruzo.

domingo, 7 de agosto de 2011


"eu que não fumo, queria um cigarro, eu que não amo você. Envelheci, dez anos ou mais. Neste ultimo mês..."
“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”
(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Music makes the people come together.

Queria falar de música. Pensei em fazer um blog pra falar de música. Já que eu insisto em manter esse meu querido blog escondido da sociedade, pra que eu possa falar "só pra mim mesma" sobre meus sentimentos mais profundos. Mas, só de pensar na quantidade de tempo e energia que eu vou dedicar pra isso, já me bateu um peso na consciência e confesso que um pouquinho de preguiça. Então vou falar de música aqui mesmo quando der vontade. E se algum dia der na telha eu faço um outro ou divulgo esse aqui mesmo pra galera (difícil).
Mas queria começar falando do China!
Cara, simplesmente me apaixonei quando vi/ouvi esse cara cantando pela primeira vez. Estava eu em mais uma de minhas noites de insônia passeando pelos canais da minha TV quando paro na MTV e tava passando um programa chamado Grêmio Recreativo (um encontro de super feras da música brasileira que com certeza vale a pena dar uma olhada). Na ocasião, quem tava cantando era o Erasmo Carlos com o tal China. Poxa, o cara é demais. Quando digo ali em cima que me apaixonei, não tava brincando. Me apaxonei mesmo pelo cara. Ele é aquele estilo de cara que sente a música quando está cantando e você consegue ver na cara dele o quanto ele está se divertindo fazendo aquilo. Parece que nada mais importa, só aquele momento. Aí arregacei minhas maguinhas, procurei mais coisas do cara (detalhe: ele é um daqueles artistas legais que deixa tu" downlowdear" tudo de graça no próprio site). Baixei tudo que vi e agora já virou um dos meus vícios. De manhã, de tarde e de noite. China.
Seguem umas músicas dele pra tu se familiarizar. Vale a pena!
Essa foi a primeira que eu ouvi:
China e Erasmo Carlos "Se você pensa"
Essa tem um clipe super legal feito por fãs dele que enviaram video dançando a música. Se chama "Só serve pra dançar"
E se quiserem baixar os CDs e saber um pouco mais sobre o cara, o site é esse:
VALE A PENA!

Cha Cha Cha Changes - http://www.youtube.com/watch?v=UvhGvxuOREw

Eu achava que as pessoas não mudam. Que ficavam sempre do mesmo jeito não importa o que fizessem. Que teriam sempre os mesmos valores e se portariam sempre da mesma forma. Mas me observando ultimamente eu vejo como eu estava redondamente enganada.
Sabe aquela história de “viemos ao pó e ao pó retornaremos” bom, acho que podemos retornar à água, ao vinho, a areia, ou qualquer coisa diferente. É fato que as mudanças ocorrem gradualmente. É difícil acordar e de um dia pro outro se ver e realmente estar diferente.
São passinhos de formiga. As coisas vão acontecendo. A gente vai vivendo. E vai abrindo a cabeça. Vai descobrindo que o mundo é muito mais do que aquela bolha que a gente cria pra si mesmo. Vai descobrindo que só porque as pessoas fazem coisas que não são tão aceitáveis pela sociedade ortodoxa, religiosa ou o escambau a quatro, isso não as torna ruins, e muito menos merecedoras do seu desprezo.
Vivi muito tempo presa ao que eu considerava certo e hoje vejo que perdi de viver. De aproveitar, de conhecer coisas e gente. E isso me faz falta. Sinto-me presa, alienada ao mundo fantasioso que eu mesma construí. E cada vez que eu abro os olhos e realmente me enxergo percebo o quanto quero me jogar de vez nesse mundo. Ler, aprender, experimentar.
E me assusto muito, cada vez que eu penso: onde é que eu estava? O que cargas d’água eu estava fazendo que não li, não aprendi, não saí, experimentei? O que me prendia? O que me fazia me conformar com tudo o que estava a minha volta?
Até mesmo no amor eu acreditava que ia ser sempre aquela menina romântica e apaixonada, que se derrete por qualquer elogio, e chora por qualquer decepção. Que não fica com ninguém por medo de se apaixonar, de sofrer. Que não tenta.
Mas cresci. Amadureci. E hoje vejo que o amor de verdade não acontece assim de uma hora pra outra. E sim o amor conquista, o amor rompe, o amor destrói. Mas as pessoas têm que estar dispostas pra tudo isso. Porque o amor vem da cumplicidade, do respeito. E entre o amor e o desejo existe uma grande diferença que separa as relações casuais do que é realmente verdadeiro.
Vejo que mudei como mulher, como estudante, como filha, como amiga. Como ser humano. E estou feliz por isso. Mas quero mudar mais. Crescer mais. Só quero mais.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"eu era um enigma, uma interrogação.."

sábado, 16 de julho de 2011

Razão?

E por mais que eu grite, me desespere, role escadas e esperneie dizendo que não, minhas atitudes provam o contrário. O que não faz sentido algum, considerando tudo o que eu sei. Todas as mentiras, canalhices, dissimulações, já passaram pelos meus ouvidos, ou pior, já entrarem em contato comigo por meio dele. DELE. Então posso dizer claramente que eu sei o quanto não vale a pena. O quanto seria muito mais fácil, saudavel e inteligente, sair dessa. Realmente tem muito peixe no mar e continuar com isso é desperdício de energia. Energia essa que eu deveria guardar com o máximo de cuidado considerando tudo que faço todos os dias.
Mas por alguma razão, que eu definitivamente não sei explicar, eu ainda me vejo amarrada nisso. Amarrada e afundando. Afundando porque, por mais que eu diga pra minha cabeça, pro meu corpo, pro meu peito que essa bolha só traz merda. Ao mesmo tempo me vejo me jogando cada vez mais nisso e o pior, muitas vezes sem nem perceber.
E minha razão continua funcionando. Ainda consigo analizar a situação. Principal, ainda consigo me ver fora dela. Mas, porque, cargas d'agua eu não consigo simplesmente dizer não?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Carência.

Fico me perguntando se é isso mesmo que nos faz agir de forma tão tola e inconseqüente. Falta, privação, necessidade. Necessidade do que? Que falta é essa que nos deixa eternamente atrelados a busca incessante de complemento. Que falta é essa que por vezes nos desvaloriza, nos anula, nos faz utilizar muito menos do que somos capazes de ser?
Amor. Toque. Carinho. Sentimentos. Emoção.
Preenchimento.
Esse vazio que não acaba. Que nos tira o controle das ações. E parece que a vida perde um pouco do sentido, até que o vazio seja ao menos parcialmente preenchido.
Descomplicar!
Essa tem sido a missão da minha vida. Descomplicar.
E só.
Acontece que vivi toda a minha vida tentando achar soluções, respostas, me importando, me preocupando. Arrancando cabelos, rangendo dentes, tremendo, sofrendo, enquanto a vida continuava a passar. Sempre me importei demais com o que as pessoas iam ver, pensar, dizer. E agora eu vejo que, a vida é minha.
Cansei desse negócio de ficar cabreira por tudo. Parece que a vida passa e eu não. De algumas semanas pra cá eu decidi que quero fazer o que bem entender. Me jogar nessa vida, da forma mais livre possível. Claro, sempre norteada pelos meus valores, pela moral. Mas decidi que queria deixar de me preocupar tanto.
Deixar de me preocupar com que os outros irão pensar deixar de me preocupar com minha aparência, com imagem que eu passo para as pessoas e principalmente, deixar de me preocupar tanto, com as conseqüências.
Fazer mais.
Fazer por fazer.
Fazer por querer fazer.
Apreciar o que a vida me apresenta todo dia.
Seja bom ou ruim. E satisfazer minhas vontades.
E não é que, nesse clima de inconseqüência as coisas acontecem.


Alcoolanestesia.
Descobri.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Paciência

Engraçado, há muito tempo não começava um ano sem que eu fizesse planos. Sem que eu pensasse alguma coisa que eu queria. Mas esse foi assim. Talvez seja pelo cansaço acumulado que suprimia meus pensamentos ou talvez (e acho que essa é a hipótese mais provável) seja pela falta de fé de que o que eu planejar, desejar, pedir desesperadamente pra acontecer, simplesmente não vai acontecer. Sim, sim, estou percebendo o quão depressivo isso está soando. Mas é verdade. Planejar, planejar, planejar, pedir, pedir, pedir. Oxi. Não dá certo. Não vem, não vai, não nada. Tudo se resume numa bola cheia. Cheia de nada. Cheia de espera. Caralho.
Não posso dizer que o ano que passou não foi um ano bom. Porque foi. Cresci muito. Rompi muitas barreiras. Sorri, amei, desejei, criei, fiz, refiz, e estou aqui. Inteira, viva, vivíssima. Cheia de mais amor pra dar, mas risos pra rir, lágrimas pra chorar, mas vida. Pra viver. E por mais improvável que pareça, por mais louco, estranho, sadomasoquista, o meu único plano é que eu viva mais esse ano. E quando digo mais, quero dizer INTENSAMENTE, que eu grite mais, chore mais, ria mais e ame mais. Ame, as pessoas certas, nas horas certas e mande as pessoas erradas praaquelelugar. Opa, brincadeira. Que eu ame as pessoas erradas também, da maneira como merecerem. E que eu tenha paciência. Paciência, paciência, paciência. Tudo tem seu tempo, a bíblia diz isso. Espero que o meu chegue logo. E se não chegar? Paciência.