quinta-feira, 28 de maio de 2009

TRRRRRRIIIIIM.
TRRRRRRIIIIIM.
“Ninguém vai atender essa porcaria de telefone?”
TRRRRRRIIIIM.
- aaaaaaaah, droga.
Aí eu corro. “Vai que é ele!”
Logo, lembro que ele não tem meu telefone e diminuo o passo.
- Alôaah?
- Oi, por favor o roberto?
- Não tem ninguém aqui com esse nome moço.
- Ah, me desculpe, foi engano.
- De nada.
Tu tu tu tu..
Bruuuumm.
- Vó, quem ta saindo?
- Seu pai Bem. Já acordou? Tá cedo, volta a dormir.
- Ah, agora não consigo mais.
Boomp.
“Putz, sempre tenho que bater essa merda de joelho nesse sofá.”
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. Espreguiço-me.
- Bom dia Janete. Você aplica a injeção pra mim?
- Bom dia. Aquele dia que eu apliquei doeu?
- Sim né. Você enfiou a agulha em mim como se quisesse passar pro outro lado do braço.
- Ah, é que eu nunca tinha aplicado. Só tinha visto em filme.
- Ah muito bom saber heim! Eu achando que você era uma expert, e você nunca tinha aplicado.
- É que não quis te deixar com medo né.
“Oh céus!” Balanço de cabeça.
- Ai!
- DOEU?
- Não, tava só te assustando.
- Eita Tiffany!
- Hahaha.
- Vai tomar café?
- Ah não tô com fome agora.
- Você come depois e não almoça direito.
- Pois é. Minha mãe tá aí?
- Não sei.
Huuum.
- Vou lá em cima tá?
- Mas já?
Não respondo. “Vou ver se ele ta on.”
Bbrrzzzzzzzzzzzz.
Tulilaaam.
Click. Click. Click. Click. Click. Click. Click. Click. Click. Click.
Sigh! ai-ai! “Droga, não tá.”
“Vou ver se escrevo alguma coisa."

- Click. Click. Click.
- Não é fácil, não pensar em você..
“Ai Marisa, você me entende.”

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Balança.

Fiz um descobrimento(descobrimento, que palavra estranha): Sou uma pessoa confiável. Não sei porque motivo, mas as pessoas normalmente se sentem bem em conversar comigo, gostam de saber minha opinião sobre as coisas. Talvez seja por eu estar sempre disposta a ouvi-las, a guardar seus segredos, confirmar suas críticas, e tentar dar aquela luz no finzinho do túnel.
Acho que por isso eu esqueço de mim. Me concentro tanto nas crises dos outros que acabo esquecendo das minhas próprias. Sempre acho que devo resolver os problemas deles antes dos meus. Assim acabo nunca resolvendo. Sempre tem outra pessoa que precisa de ajuda de novo. Então eu deixo pra lá. “Não é tão importante assim. A gente fala disso outro dia”
Acho que me falta egoísmo. Já me disseram que eu deveria parar de tentar consertar o mundo e me consertar. Não que eu esteja quebrada, é que às vezes olhar pra dentro de si mesmo é bom né? Dar uma limpadela no coração, ordenar os pensamentos.

É um pouco por isso que fiz este blog. Só escrevendo eu consigo expressar o que realmente to sentindo. E divulgar isso tudo talvez seja essa minha procura pelo egoísmo. Hahaha é até engraçado falar. Altruísta demais. Isso não deveria ser ruim. Acho que tudo que é demais não é bom. Importuna, aborrece. É o querido equilíbrio. Queria encontrá-lo por essas bandas de cá.

Airplane







È engraçado ver como lá de cima tudo é tão pequininho.

Me deu a impressão de que era gigante e podia fazer o que eu quisesse. Na verdade eu só queria sair do avião e voar sozinha, flutuar sobre as nuvens, ver se encontrava um dos ursinhos carinhosos e descer pra terra de arco-íris. Hahaha! Viajei.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Vamos fugir, desse lugar, baby..

Viagens pra mim, são como uma válvula de escape. Uma desculpa perfeita para eu descansar da minha vida cotidiana por um tempo.
Ver novas pessoas, novos lugares, ter experiências diferente. Adoro tudo isso.
Mesmo quando no assento ao lado, tem um velho contando a história da vida dele, ano, por ano, sim seus 79 anos. Ou um cara do além passando cantadas baratas, ou até mesmo aquela criança se esgoelando de tanto chorar porque a santa mãezinha dela não comprou um doce na parada. Gosto mesmo até disso. Sim, na hora é tenso. “Você é psicopata menina? Quem gosta desse tipo de coisa?”. Mas não é gostar propriamente dito. Eu gosto da história que isso rende. Sempre arranjo um jeito de contar de uma forma hilariante que faz todo mundo se matar de rir. Gosto de entreter.
Mas nas viagens posso me renovar, encontrar aquela Tiffany, que só existe fora daqui e me curtir plenamente.
Posso fingir ser outra pessoa. Pensar em outras coisas, esquecer daquele menino, daquela matéria chata, das picuinhas, enfim, de tudo que me faz suspirar de maneira negativa ou até mesmo positiva quando estou em casa.
E depois voltar renovada, pronta pra encarar a vida de novo. Com esperança de que tudo não volte muito rápido à normalidade. Ou melhor, esperanças de que algumas coisas sejam diferentes. Aquele menino...


sexta-feira, 15 de maio de 2009








Eu sempre fui uma pessoa apaixonada. Desde que me conheço por gente meu coração bate forte por alguém além de mim. Brancos, negros, japoneses, altos, baixos, novos, velhos,... enfim, Homens. Posso dizer que tenho um coração promiscuo.
Mas a beleza disso tudo é que apesar de promiscuo ele é meio covarde. De todos esses... Homens, por quem meu coração teve grandes inclinações, posso contar nos dedos de uma mão os quais tive a cara e a coragem de me aproximar de maneira romântica.
Gosto de me apaixonar. Admito. Gosto de sentir aquele clima de confusão de sentimentos no ar. Gosto até da espera. O que eu não gosto é e o fim. Porque meus fins são sempre os mesmos; eu sozinha num quarto de hotel (sempre quis falar isso, mas sou eu em casa mesmo), desistindo de “lutar” por alguém que não me enxerga do jeito que eu gostaria, ou talvez até me enxergue,
but i never have the balls to see if he does.
Na real, no fim eu viro a amiga. E não qualquer amiga, A amiga. Aquela que ouve as confidencias e resolve os problemas, e pior, a que fica incumbida de achar uma garota (quem eu queria ser) pro cara. E talvez seja a minha culpa, talvez seja eu quem ultrapassa a barreira da amizade todas as vezes. Mas alguém, por favor, me diz qual é o limite?
O que é que eu tenho que fazer pra não ultrapassar a maldita barreira?
Já me disseram que eu sou seletiva demais. O que contradiz totalmente o que eu já falei nesse texto, e a opinião que tenho de mim mesma. Mas se eu parar pra pensar, talvez isso seja verdade. Um amigo meu me disse que ser seletivo é uma coisa boa. Afinal quem vai ter que agüentar o garoto sou eu. Mas talvez, eu esteja auto-sabotando todas as oportunidades que chegam até mim por medo. Ou qualquer outra coisa incoerente. Não sei.
Ai o amor..

quinta-feira, 14 de maio de 2009


Rá, tava me lembrando do meu primeiro “porre”. Na verdade, meu primeiro semi-porre. Porque não dá pra considerar como um porre se o motivo da entorpecência foi só uma caipirinha. Caipirinha essa comprada no barzinho da faculdade, Ah se minha soubesse que nas minhas noites de “estudo” na faculdade eu tava no barzinho da frente, bebendo um álcool mais barato que um cacho de banana. Mas enfim, meu primeiro semi-porre, Eu lembro que eu tava triste, vazia, amargurada, como me sinto muitas vezes naquela faculdade isolada da civilização. Eis que chega o garçom, todo mundo faz seus pedidos:
“Me manda uma caipirinha de pinga” “Uma de vodka pra mim” “Uma colônia”, e eu fiquei por último, pensei, pensei, e por fim falei “ Ah, me vê uma caipirinha de vodka, vamos ver no que isso dá”. E quando o garçom voltou com a minha caipirinha, eu bebi como se fosse água. Estomago vazio, garota fraca. E de repente um sorriso. E outro. E outro. E uma gargalhada. Aí você me pergunta, do que você tava rindo? Hahahaha, não sei. Deles, de mim, de tudo. E não vou mentir pra você, me senti feliz, me senti realmente feliz. Sempre abominei pessoas que precisam de álcool para se soltar, ou se divertir. Mas naquele momento eu me senti feliz, feliz e solta. Solta como nunca havia me sentido. E agora você deve estar pensando, rá, ela virou alcoólatra, bebe todo dia pra ter aquele sentimento de novo. Mas não. Minha cabeça continua no lugar, muitas vezes eu me sinto, triste vazia e amargurada como estava me sentindo naquele dia. Mas a minha felicidade eu procuro encontrar em outras coisas. Se um dia eu conseguir me sentir solta do jeito que me senti aquele dia, sem estar sob o efeito de nada, vai ser mérito meu. E então minha felicidade será maior, porque eu saberei que fui tudo Eu. Foi tudo obra minha. E assim eu sigo, devagar, ainda presa dentro de mim. Mas um dia eu me solto. Ah, solto.

Introdução?

Então caras pessoas, que se encontram lendo esse texto. Esse tal de blog, representa pra mim o inicio de uma caminhada com meus próprios pés, cansei de viver pelos outros, fazer pelos outros, ser pelos outros. Agora vou fazer por mim, ser por mim e principalmente crescer por mim. Tendo em vista que estou num momento de insanidade temporária, eu resolvi aproveitar a situação pra divulgar meus mais profundos pensamentos sobre mim mesma e sobre algumas coisa desse mundo que me estimulam algum tipo de reação. Talvez nem eu mesma concorde com algumas coisas que apareçam por aqui, mas faz parte do meu vômito de palavras e idéias que às vezes acontecem. Então não ligue. Sou realmente inconstante. Mas mais do que isso sou humana. E por ser humana me garanto o direito de errar, e sofrer, e brigar, e no fim das contas ser feliz. Então seja bem vindo(a) a mim.Se jogue bem!