quarta-feira, 20 de julho de 2011

"eu era um enigma, uma interrogação.."

sábado, 16 de julho de 2011

Razão?

E por mais que eu grite, me desespere, role escadas e esperneie dizendo que não, minhas atitudes provam o contrário. O que não faz sentido algum, considerando tudo o que eu sei. Todas as mentiras, canalhices, dissimulações, já passaram pelos meus ouvidos, ou pior, já entrarem em contato comigo por meio dele. DELE. Então posso dizer claramente que eu sei o quanto não vale a pena. O quanto seria muito mais fácil, saudavel e inteligente, sair dessa. Realmente tem muito peixe no mar e continuar com isso é desperdício de energia. Energia essa que eu deveria guardar com o máximo de cuidado considerando tudo que faço todos os dias.
Mas por alguma razão, que eu definitivamente não sei explicar, eu ainda me vejo amarrada nisso. Amarrada e afundando. Afundando porque, por mais que eu diga pra minha cabeça, pro meu corpo, pro meu peito que essa bolha só traz merda. Ao mesmo tempo me vejo me jogando cada vez mais nisso e o pior, muitas vezes sem nem perceber.
E minha razão continua funcionando. Ainda consigo analizar a situação. Principal, ainda consigo me ver fora dela. Mas, porque, cargas d'agua eu não consigo simplesmente dizer não?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Carência.

Fico me perguntando se é isso mesmo que nos faz agir de forma tão tola e inconseqüente. Falta, privação, necessidade. Necessidade do que? Que falta é essa que nos deixa eternamente atrelados a busca incessante de complemento. Que falta é essa que por vezes nos desvaloriza, nos anula, nos faz utilizar muito menos do que somos capazes de ser?
Amor. Toque. Carinho. Sentimentos. Emoção.
Preenchimento.
Esse vazio que não acaba. Que nos tira o controle das ações. E parece que a vida perde um pouco do sentido, até que o vazio seja ao menos parcialmente preenchido.
Descomplicar!
Essa tem sido a missão da minha vida. Descomplicar.
E só.
Acontece que vivi toda a minha vida tentando achar soluções, respostas, me importando, me preocupando. Arrancando cabelos, rangendo dentes, tremendo, sofrendo, enquanto a vida continuava a passar. Sempre me importei demais com o que as pessoas iam ver, pensar, dizer. E agora eu vejo que, a vida é minha.
Cansei desse negócio de ficar cabreira por tudo. Parece que a vida passa e eu não. De algumas semanas pra cá eu decidi que quero fazer o que bem entender. Me jogar nessa vida, da forma mais livre possível. Claro, sempre norteada pelos meus valores, pela moral. Mas decidi que queria deixar de me preocupar tanto.
Deixar de me preocupar com que os outros irão pensar deixar de me preocupar com minha aparência, com imagem que eu passo para as pessoas e principalmente, deixar de me preocupar tanto, com as conseqüências.
Fazer mais.
Fazer por fazer.
Fazer por querer fazer.
Apreciar o que a vida me apresenta todo dia.
Seja bom ou ruim. E satisfazer minhas vontades.
E não é que, nesse clima de inconseqüência as coisas acontecem.


Alcoolanestesia.
Descobri.